30 de abril de 2013

Furacão gigante atinge o norte de Saturno



A sonda espacial Cassini captou imagens impressionantes de um furacão no polo norte do planeta Saturno.

As imagens foram captadas em novembro passado a 420 mil quilômetros de altura pela sonda americana, que foi lançada em 1997.

O olho do furacão tinha 2 mil quilômetros de diâmetro, o equivalente a 20 vezes o tamanho médio do olho de um furacão terrestre e 12 vezes o tamanho do Reino Unido.

O furacão foi registrado por meio de ondas infravermelhas e recebeu a coloração vermelha artificialmente para mostrar seus detalhes. Segundo cientistas, seus ventos atingiam até 531 km/h.


Polo norte de Saturno é revelado em imagem colorida pela equipe da sonda Cassini. Essa região antes não era visível pela nave da Nasa, mas o fim do inverno no planeta permitiu a visualização

Acredita-se que o furacão exista há anos em Saturno, mas só agora a região onde ele está pôde ser fotografada pela Cassini.

Era inverno no hemisfério norte de Saturno quando a sonda chegou a ele, em 2004, e o polo norte estava em total escuridão. Como o ano em Saturno equivale a 29 anos terrestres, a região demorou para receber luz a ponto de permitir à sonda registrar o furacão.


Anéis de Saturno aparecem em azul nesta imagem colorida pela Nasa. O olho do furacão aparece em vermelho, enquanto o "hexágono" que rodeia o fenômeno é visto em tom amarelado

Estas são as primeiras imagens iluminadas pelo Sol dessa região desde que a sonda Voyager 2 enviou fotos do planeta, em 1981.

Os cientistas agora esperam aprender mais sobre os furacões da Terra, estudando o fenômeno gigante em Saturno.

Em 2006, a mesma sonda registrou, no polo sul de Saturno, um furacão ainda maior, com um diâmetro de cerca de 8 mil quilômetros - aproximadamente dois terços do diâmetro equatorial da Terra.

Fonte: http://noticias.terra.com.br

9 Inacreditáveis Coincidências Históricas

Dizem que quando você não conhece a história está condenado a repeti-la. Mas, há casos de coincidências extraordinárias que surpreenderam o mundo, confira algumas dessas coincidências abaixo:

                   

A Maldição do Raio


Parece que toda a família está amaldiçoada quando três de seus homens, de diferentes gerações, morreram da mesma forma e no mesmo lugar.

A história começou em 1899, quando um raio matou um homem que estava em seu quintal em Taranto, Itália.

A vida continuou, mas 30 anos depois de seu filho foi morto da mesma forma no mesmo lugar. Como se não bastasse, em 8 de outubro de 1948, Rolla Primarda, o neto da primeira vítima e filho do segundo, se tornou o terceiro na lista a morrer da mesma forma que seus ancestrais.


A passagem do Halley

Provavelmente, a vida de Mark Twain é uma dos mais conhecidas e comentadas no mundo. É a história de um escritor que nasceu em 1835, no mesmo dia em que o cometa Halley fez uma de suas aparições na Terra. A coincidência da história é que quando Halley fez sua próxima aparição, em 1910, ele morreu.

Um ano antes, em 1910, Twain disse: “Eu cheguei com o Cometa Halley em 1835. Quando ele voltar no próximo ano espero ir com ele.”


A morte de “Greenberry Hill”

Pode parecer uma piada, mas não é, trata-se de um caso triste da morte. Em 1682, três homens foram mortos por enforcamento, depois de serem acusados da morte de Edmund Godfrey (foto), em sua residência de Greenberry Hill. Seus nomes eram: “Robert Green, Henry Berry, e Lawrence Hill. Juntando os nomes temos Green Berry Hill”.


A história de Edgar Allan Poe

Edgar Allan Poe escreveu uma história chamada “A Narrativa de Arthur Gordon Pym”, onde a história de quatro náufragos ficaram à deriva em um barco por vários dias, até que eles decidiram matar um deles para se alimentarem. O “salvador” que morreu em prol dos outros tinha o nome de Richard Parker. Até então tudo era apenas história, mas a ficção tornou-se realidade em 1884.

Naquele ano, um veleiro de nome Mignone  afundou e quatro homens sobreviveram. Navegaram sem rumo por dias, até que três deles decidiram que era preciso que um morresse para ajudar os outros a sobreviverem e chegarem vivos. Quem será que foi o escolhido? Um homem chamado Richard Parker.


A sorte de Anthony Hopkins

O ator conhecido no mundo por seu papel como “Hannibal Lecter” também é conhecido por uma das histórias mais surpreendentes das coincidências. A história se passou assim:

Nos anos setenta, Hopkins concordou em participar do filme “The Girl From Petrovka”, baseado no romance de George Feifer. Então ele começou a procurar mais informações para o papel, mais especificamente o livro.

Em Londres, onde ele estava não encontrou nem mesmo uma cópia. Numa tarde depois de uma longa busca, sentou em um banco em uma estação de trem, e encontrou uma cópia do livro.

O interessante é que era uma cópia pessoal de Feifer, inclusive com notas pessoais. O livro estava lá eperando por ele, porque o escritor tinha fornecido uma cópia para um amigo naquela mesma noite em que roubaram seu carro. Sorte?


Livro de Anne Parrish

Uma escritora americana de livros infantis estava passeando em Paris e visitando livrarias. Nestas visitas ela disse ao marido que sua publicação favorita quando criança era “Jack Frost”.

Em uma das lojas descobriram que o livro fornecia muitas memórias para ela e começou a compartilhar com o marido. A surpresa foi que quando ela abriu as páginas descobriu que aquele era o livro dela.

Como é que você sabe? Ele pergunga. Na primeira página ela leu “Anne Parrish, 209 N. Weber Street, Colorado Spring “. Era o mesmo livro.


Tal pai, tal filho

Em 1858, o jogo custou a vida de Robert Fallon. Ele foi morto em uma mesa de poker, porque foi acusado pelos jogadores de ganhar US $ 600 trapaceando.

Antes do assassinato, a polícia teve de intervir para investigar. Enquanto isso os outros jogadores tiveram que procurar alguém para substituí-lo, e assim fizeram.

Um homem com mais sorte do que Fallon chegou, e ganhou quase US$ 26 mil dólares! Os agentes não encontraram nenhuma evidência da trapaça de Fallon e ordenou que o “novo jogador” devolvesse os US$ 600 a ajudar o filho de Fallon. É qual a surpresa? O novo jogador era o filho de Fallon, que não via o pai há 7 anos.


A chegada de Hernán Cortés

Cortes chegou no México em 1519, na mesma data que os maias previram, em seu calendário, que Quetzalcoatl voltaria para reclamar Tenochtitlan.

Em seguida, os astecas achando que Cortes era Quetzalcoatl o recebeu em paz. A maldita coincidência terminou em um terrível massacre, sendo hoje parte importante da história do México.


Lincoln e Kennedy

Historicamente, tem havido grandes comparações entre os dois ex-presidentes dos Estados Unidos, mas não apenas porque os dois ocuparam essa posição. Entre Lincoln e Kennedy, coincidências parecem ilimitadas. Estes são apenas alguns exemplos:

- Os dois somam o número 7 com as letras de seus nomes.
- Ninguém tinha medo da morte, por isso não tinham guarda-costas.
- Lincoln e Kennedy sabiam que poderiam facilmente acabar com sua vida, já que ambos proferiram frases que diziam: “Se alguém quer tirar a minha vida, não há nada que eu possa fazer para impedi-lo” (Lincoln), e “Se alguém quer matar-me de um janela com um fuzil, ninguém pode detê-lo”(Kennedy).
- Os dois presidentes foram eleitos em anos terminados com 60.
- Ambos foram baleados na cabeça em uma sexta-feira.
- Lincoln foi eleito para o Congresso em 1846.
- Kennedy foi eleito para o Congresso em 1946.
- As esposas de ambos perderam filhos enquanto viviam na Casa Branca.
- Ambos os presidentes foram assassinados na presença da esposa.
- A secretária de Lincoln chamava-se Kennedy e lhe disse para não ir ao teatro.
- A secretária de Kennedy chamava-se Lincoln e ela avisou a ele para não ir a Dallas.
- Ambos os presidentes foram assassinados por sulistas.
- Ambos os presidentes foram sucedidos por sulistas.
- Ambos os sucessores chamavam-se Johnson.
- Andrew Johnson, que sucedeu a Lincoln, nasceu em 1808.
- Lyndon Johnson, que sucedeu a Kennedy, nasceu em 1908.
- John Wilkes Booth, que assassinou Lincoln, nasceu em 1839.
- Lee Harvey Oswald, que assassinou Kennedy, nasceu em 1939.
- Ambos os assassinos eram conhecidos pelos seus três nomes.
- Os nomes de ambos os assassinos têm quinze letras.
- Booth saiu correndo de um teatro e foi apanhado num depósito.
- Oswald saiu correndo de um depósito e foi apanhado num cinema.
- Booth e Oswald foram assassinados antes de seu julgamento.
- Lincoln foi morto no Teatro Ford.
- Kennedy foi morto num carro Ford, modelo Lincoln!

E você, sabe de mais alguma coincidência como essas acima? Comente!

Adaptado de http://AhDuvido.com.br

29 de abril de 2013

A Esfera de Ray Brown

                         
                            

Segundo teorias baseadas em análises que combinam a geografia com a cosmografia, as famosas pirâmides espalhadas por todo o mundo fazem parte de uma gigantesca rede que transmite e recebe informações  ̶  respectivamente, para algum lugar no espaço cósmico e de algum lugar no espaço cósmico.

Essas informações seriam modeladoras e/ou controladoras da realidade que a Humanidade conhece como resultado de meras interações das escolhas e ações das sociedades e dos indivíduos.

Outro fato importante nesse contexto é a existência de pirâmides não somente na superfície da Terra mas, também, pirâmides submarinas. Pirâmides que foram parar no fundo do Oceano por conta das numerosas revoluções geológicas já experimentadas pelo planeta.

Pirâmides, que dada a sua estrutura resistente aos mais duros golpes das catástrofes naturais, mantiveram sua estrutura intacta e "funcionando" mesmo depois de terem submergido em decorrências dos rearranjos das placas tectônicas ou elevação do nível dos mares.

Uma dessas pirâmides submersas estaria localizada no Triângulo das Bermudas, no local onde o neuropata, caçador de tesouros e pesquisador Ray Brown, durante um mergulho, encontrou um dos objetos mais enigmáticos da história da arqueológica arcaica submarina.

A descoberta surpreendeu Ray Brown por mais de um motivo além das circunstâncias incomuns e mesmo assustadoras na qual foi achada a esfera de cristal que contém uma pirâmide dentro.


DENTRO DA PIRÂMIDE SUBMARINA

Ele encontrou a esfera no interior de uma estrutura piramidal que descreveu como brilhante como um espelho. embora tivesse passado pouco tempo no interior da esta pirâmide, ele pôde observar alguns detalhes: suas paredes, os lados, eram completamente lisos e apesar do evidente longo tempo submersa exposta aos agentes de erosão e corrupção marinhos, o interior daquela construção não tinha sinal de crescimento de algas nem corais ou cracas, que normalmente aderem às rochas do fundo do mar, aos cascos dos navios e mesmo à epiderme de cetáceos.

                                      

Além disso, o recinto estava iluminado embora não houvesse ali nenhuma fonte de luz que pudesse ter identificado. Antes de apoderar-se da esfera, Brown observou outra pedra: era uma gema, algo como uma pedra preciosa multifacetada de coloração vermelha, presa a uma haste metálica instalada a partir do teto. Ele tentou, mas foi incapaz de deslocar este objeto.

 Somente depois disso, atentou à esfera, cerca de quatro metros abaixo, encaixada entre as mãos metálicas (metal semelhante ao bronze) de uma escultura. Pequena, a esfera tem cerca de quatro centímetros de diâmetro.

Deste objeto ele se apoderou desencadeando uma reação de revolta nas águas. Brown conta, ainda, que em seu trajeto em direção à saída (no alto da pirâmide), sentiu uma presença e ouviu uma voz, em sua cabeça, uma voz que advertiu para que nunca mais voltasse ali.

Com medo que sua preciosa esfera fosse confiscada pelo governo, posto que seria considerada tesouro resgatado, ele manteve seu "achado"  ̶  e sua história  ̶  em segredo até 1975 (tudo aconteceu em 1970)


SOBRENATURAL

A "esfera de Brown" - como ficou conhecido o estranho objeto coletado pelo mergulhador  ̶  foi exibida poucas vezes em público (tal como ocorreu na recente conferência Maia Cristal Skull, em novembro de 2011  ̶  Los Angeles, USA).



Todavia, em todas estas raras exibições ocorrências misteriosas têm sido registradas tais como: o aparecimento de luzes fantasma, lufadas de vento inexplicáveis, alterações da temperatura ambiente, pessoas que se sentiram tocadas por energias ou que ouviram vozes. O funcionamento de bússolas foi afetado e metais tornaram-se, temporariamente, magnéticos, como que imantados. Além disso, houve relatos de curas de doenças cujos beneficiados afirmaram terem recebido a "dádiva" da esfera.


REVELAÇÕES CLARIVIDENTES

Experiências foram feitas para verificar essas possíveis propriedades metafísicas da esfera. O objeto pareceu ser "ativado" quando submetido a ondas sonoras de alta intensidade (alta freqüência) combinadas com a entonação de antigos mantras. Essa "ativação" foi identificada, por exemplo, pela alteração do desempenho de bússolas que giraram para a esquerda (sentido anti-horário) na ocasião dos experimentos. A alteração modificava-se quando era alterada a distância entre a bússola e a esfera.

A magnetização temporária de metais neutros também foi verificada nas proximidades da esfera e mesmo casos de cura de doenças, embora temporária, foram comprovados com estranha peculiaridade. Uma pessoa sã, ao entrar em contato com a esfera que promovera a cura de alguém, parecia receber os sintomas do paciente anterior, ou seja, o objeto seria capaz de anular os sintomas do doente inicial, reter as causas energéticas e transferi-las para um terceiro que a tocasse no momento subseqüente.


QUATRO ESFERAS, TRÊS PIRÂMIDES

 BRIAN SCHIDER, examinando a esfera em estado de transe revelou que, em Atlântida, havia quatro esferas idênticas à que foi encontrada por Ray Brown. Duas foram destruídas ainda durante a existência da mítica civilização. Estas, eram usadas para fins maléficos.

Uma terceira, permanece, ainda, escondida em um templo hoje submerso e a quarta é esta, que o mundo conheceu depois que foi resgatada por Brown e - atualmente, encontra-se sob a guarda de Arthur Fanning. (Ao completar 89 anos de idade Ray Brown passou a guarda da esfera para Arthur Fanning., de Albuquerque - USA).

Embora a fotografia não permita distinguir, o fato é dentro dela existem 3 pirâmides. Nas posições dessas três pirâmides reside a chave da localização da quarta remanescente. Elas estão dispostas uma de frente para a outra. Vista de outro ângulo, a esfera permite ver um olho que parece observar quem olha apara ela. Também distinguem-se milhares de finíssimas linhas de traçado irregular que parem formar uma espécie de circuito energético.




EDGAR CAYCE & A ESFERA DE BROWN

Outro clarividente que descreveu em detalhes a utilização dos cristais na Civilização Atlante foi Edgar Cayce  (famoso clarividente norte-americano, 1877-1945). Cayce mencionou muitas vezes um instrumento que ele denominava de Grande Cristal. 

Cayce mencionou muitas vezes um instrumento que ele denominava de Grande Cristal. Sobre o cristal, ele dizia que estava abrigado em um salão de forma oval (o que não descarta que tal recinto estivesse dentro de uma pirâmide). A cúpula do salão podia ser revertida expondo o cristal à luz do Sol, da Lua e das estrelas conforme o propósito. O interior do recinto era revestido de um material não condutor de energia, como a eletricidade, por exemplo. Algo semelhante ao amianto ou como um plástico termofixo.

O cristal propriamente dito era chamado de Pedra Tuanoi, Firestone ou, ainda Cristal de Poder. Este cristal não era, como torna-se evidente (pela descrição de Cayce) a esfera de Brown porque a Pedra Tuanoi era grande, cilíndrica e de forma prismática, possuindo seis lados. No topo do cristal encaixava-se uma pedra angular móvel que podia captar, concentrar e emitir, de forma direcionada energia cósmicas e telúricas (terrenas).

Essa energia seria utilizada para várias finalidades: transporte, artesanato, indústria, comunicação, iluminação, alterações térmicas bem como a materialização e desmaterialização de corpos densos.



TECNOLOGIA AVANÇADA

Especialistas do Smithsonian Institute, em Washington, observaram que a esfera, por si mesma, é um grande mistério em virtude da perfeição de sua forma, fruto de uma tecnologia sofisticada de trabalho com o quartzo, impossível de ser realizado pela atual civilização até o começo do século XX (anos de 1900)

27 de abril de 2013

O Enigma das Pirâmides Amazônicas

 

No livro A Crônica de Akakor, o jornalista alemão Karl Brugger descreve uma das inúmeras lendas disseminadas na Amazônia sobre a existência de uma suposta civilização antiga que estaria localizada na Serra do Gupira, região do alto Rio Negro. Tal civilização, muito evoluída no passado, teria desaparecido antes mesmo do descobrimento do Brasil. Brugger conta que sua descoberta começou em 1971, numa rua de Manaus, onde o piloto suíço Ferdinand Schmidt conheceu Tatunka Nara, que afirmou ser nativo da tribo Urgha Mogulada, supostamente existente no interior do Amazonas.

Com informações fornecidas por Schmidt, o jornalista viajou para Manaus e contatou o indígena, que lhe fez revelações sobre sua tribo. Disse que era um príncipe e que na região existiam nada menos que três cidades habitadas por seu povo, chamadas Akahim, Akakor e Akanis. Em Akahim existiria um objeto grande e muito antigo, entregue há milhares de anos aos sacerdotes moguladas por “deuses vindos do céu”, segundo Nara. Tal artefato, de acordo com as tradições, começaria a “cantar quando os deuses retornassem a terra”.

Extremamente entusiasmado, Brugger partiu no nativo rumo ao interior da floresta, com o propósito de encontrar o que imaginava ser uma cidade pré-colombiana, ainda habitada por descendentes de seus fundadores e repleta de antiqüíssimas ruínas de templos e pirâmides. Quando retornou à civilização, no entanto, o jornalista mostrou-se reticente sobre suas descobertas, e somente em 1976 lançou seu livro, que narra a chegada à tribo Mogulada e seu contato com os nativos. Isso despertou o interesse de outros estudiosos em conhecer tal civilização perdida. Ao tomar conhecimento da história, também por Ferdinand Schmidt, o escritor Erich von Däniken se dirigiu a Manaus, em 1977, onde contatou Tatunka Nara. O nativo também lhe fez as mesmas revelações contadas antes a Brugger, porém acrescentou que o estranho objeto existente em Akahim estava, já há algum tempo, emitindo um ruído semelhante ao de enxames de abelhas. “Isso demonstraria que estaria próximo o momento em que os antigos deuses retornariam”, garantiu Nara. Empolgado com as notícias, Däniken encarregou Schmidt de acompanhar Nara até Akahim e obter o misterioso objeto cantante a qualquer custo. Foi organizada, então, uma nova expedição para explorar a cidade perdida, da qual participou também o renomado arqueólogo brasileiro Roldão Pires Brandão, que há algum tempo estava à procura de uma antiga civilização que considerava existir às margens de um dos afluentes do Rio Amazonas. Na 5ª Reunião Mundial da Ancient Astronaut Society, realizada em julho de 1978 em Chicago (EUA), Däniken teria informado aos participantes que esperava que a expedição obtivesse sucesso e trouxesse a prova tão aguardada de que um povo nativo estaria em contato com seres extraterrestres.

                             

Ruínas de Akahim — Infelizmente, pelos diversos percalços da viagem e problemas criados por Brandão, que foi baleado acidentalmente, isso não aconteceu e a expedição foi forçada a retornar estando a dois dias de distância de Akahim. Nessa mesma ocasião, passaram a correr rumores de que um grupo de estudiosos ingleses também estaria tentando chegar às ruínas, partindo da Venezuela. Temendo perder a primazia do descobrimento, Brandão comunicou à Impressa a existência de pirâmides no local (já avistadas anteriormente por Brugger), conseguindo que jornais, revistas e redes de tevê noticiassem sua suposta descoberta ao mundo. Uma equipe da revista Veja, por exemplo, sobrevoou a região da Serra da Gupira e, em 1º de agosto de 1979, divulgou uma reportagem de cinco páginas mostrando estruturas piramidais cobertas pela vegetação. Contudo, logo após a realização da reportagem, começaram a surgir versões diferentes para explicar as pirâmides.

Especialistas como o geógrafo Aziz Ab’Saber, diretor do Instituto de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), declaram que as formações piramidais eram, na realidade, apenas morros. “São importantíssimos documento geológicos comuns na região”, informou o cientista. O impasse sobre a origem das pirâmides estava criado, mas mesmo assim o assunto foi temporariamente esquecido. Em 08 de janeiro de 1984 o jornal O Estado de São Paulo reacendeu a discussão ao publicar um artigo assinado por um de seus correspondentes no Rio de Janeiro, em que eram apresentadas várias possíveis respostas para solucionar o problema. Ali estava relatado que o nativo Tatunka Nara seria apenas um ex-marinheiro alemão e neurótico de guerra que teria se estabelecido na Amazônia, onde criou a história fantástica das cidades perdidas, enganando a todos. Embora esta seja uma versão plausível para os acontecimentos, as questões sem resposta são muitas e fazem persistir as dúvidas.

Qual era o nome do marinheiro que virou Tatunka Nara? E que argumento teria levado o experiente repórter Karl Brugger a aceitar sua história sobre as cidades perdidas? Perguntas como essas ainda estão sem resposta e suscitam cada vez mais dúvidas quanto à existência das pirâmides e sua verdadeira origem. Estaríamos diante de meras formações geológicas ou monumentos alienígenas?

Fonte: http://www.ufo.com.br

25 de abril de 2013

As Misteriosas Linhas De Nazca



As Linhas de Nazca são um conjunto de geoglifos antigos localizada no deserto de Nazca, no sul do Peru. 

O alto planalto árido se estende por mais de 80 km entre as cidades de Nazca e Palpa nos Pampas de Jumana, cerca de 400 km ao sul de Lima. Embora alguns geoglifos locais lembrem a cultura de Paracas, estudiosos acreditam que as Linhas de Nazca foram criados pela civilização de Nazca entre 400 e 650 d.C.

Depois que as pessoas começaram a viajar de avião sobre a área em 1930 e viram as Linhas de Nazca, os antropólogos começaram a estudá-las. Uma das principais questões que deixaram os estudiosos mais intrigados foi a maneira como essas linhas foram construídas.

                              

As linhas são desenhos rasos feitos no chão, removendo as pedras avermelhadas onipresentes na região e descobrindo o chão esbranquiçado por baixo. Centenas são simples linhas ou formas geométricas, com mais de setenta desenhos de animais, aves, peixes ou figuras humanas. Os maiores têm mais de 200 metros de diâmetro.

Os estudiosos teorizam que o povo de Nazca poderia ter usado ferramentas simples e equipamento de levantamento para a construção das linhas. Estudos descobriram estacas de madeira no chão no final de algumas linhas, que apoiavam esta teoria. Uma dessas estacas foram datadas por radiocarbono para o estabelecimento da idade dos desenhos. 

                               

Alguns pensam que é misterioso o fato das figuras terem permanecido intactas durante centenas de anos. Contudo, a geologia da área resolve este mistério.

A superfície do deserto, constituída somente por pedras de coloração escura aumenta a absorção do calor. A camada de ar quente resultante junto à superfície funciona como uma capa contra o vento. Enquanto isso, os minerais do solo ajudam a solidificar as pedras. Neste "pavimento" assim criado neste ambiente seco e sem chuvas, a erosão é praticamente nula - permitindo assim a notável preservação dos desenhos.


O Propósito

Os arqueólogos, etnólogos e antropólogos têm estudado a antiga e complexa civilização de Nazca para tentar determinar o efeito das linhas e figuras. Uma teoria é que o povo Nazca criou tais figuras para que pudessem ser vistos por seus deuses no céu. 

Os pesquisadores Kosok e Reiche propõem um objetivo relacionado com a astronomia e cosmologia: as linhas tinham a intenção de atuar como uma espécie de observatório, para apontar para os lugares no horizonte onde o sol e outros corpos celestes nascem ou se põem. 

                               

Em 1985, o arqueólogo Johan Reinhard teorizou que as linhas e as figuras eram parte das práticas religiosas que envolvem o culto à divindades associadas com a disponibilidade de água.

G. von Breunig pensa que as linhas eram usadas para corridas a pé. Ele examinou as linhas curvas e concluiu que tinham sido parcialmente formadas por corridas contínuas.

O antropólogo Paul Kosok defendeu durante pouco tempo que as linhas eram de um sistema de irrigação, mas rejeitou a ideia pouco depois. Especulou então que as linhas formavam um gigantesco calendário

Maria Reiche, uma emigrante alemã e aluna do arqueólogo Julio Tello da Universidade de San Marcos, Reiche identificou muitos alinhamentos astronômicos, que, caso os Nazca os conhecessem, seriam muito úteis para as suas semeaduras e colheitas

                              

Seu tamanho e propósito levou alguns a especularem que tinham sido visitantes de outro planeta para serem usadas como "aeroporto" para naves extra terrestres.
A teoria extraterrestre é proposta principalmente por aqueles que consideram difícil de acreditar que uma raça de "índios primitivos" poderia ter a inteligência de conceber tal projeto.

Figuras similares aos gigantes de Nazca decoram a olaria encontrada em locais fúnebres próximos e é visível dos seus cemitérios que os Nazca se preocupavam com a morte. Restos mumificados enchem o deserto, abandonados por caçadores de túmulos. Seria este um local de rituais para garantir a imortalidade dos mortos? 

Diante de tantas especulações, só nos resta esperar que algum dia esse mistério seja resolvido, assim como esperamos pela revelação de tantos outros já citados aqui no blog. Comente!

Tezcatlipoca- Deus Asteca, Senhor do Fogo e da Morte

                     

Tezcatlipoca é um dos três grandes deuses da mitologia asteca: é o deus do céu noturno, da lua e das estrelas; senhor do fogo e da morte. Uma das figuras mais temidas do panteão asteca, criador do mundo, vigilante das consciências. Ás vezes é representado como um jaguar e carrega no peito um espelho através do qual podia ver toda a humanidade. É conhecido como “O Senhor do Espelho Fumegante”. As traduções para o nome de Tezcatlipoca são bem variadas e, algumas vezes, até contraditórias. Apesar de haver uma certa convergência quanto a tradução literal dos dois principais termos que compõe o nome do deus (Tezcatl e Poca), especialistas em náhuatl concordam que as questões referentes a esse debate não estão fechadas.

Tezcatl é freqüentemente traduzido por refletir ou espelho. Poca significa fumo, fumaça. Com a junção dos dois termos, teríamos a tradução mais usual: espelho fumegante.

Muitos estudiosos afirmam que a palavra tletl (luz) estaria localizada entre os dois termos anteriores, formando espelho de luz fumegante, mas essa hipótese não é confirmada.

Alguns especialistas de Tlaxcala apontam para a palavra Pucah, do idioma Otomi, que significa negro, mas a junção de dois idiomas, com o objetivo de compreender a etimologia do nome de um deus, é muito contestada.

Segundo uma lenda mexica, relatada pelo frei Andrés de Olmos, à pedido do Sol, os deuses se auto-sacrificaram no processo de criação do universo. Isso aconteceu em Teotihuacan e provocou um grande desespero nos seres humanos, que passaram a vagar à procura de seus deuses, chorando e rogando. Num determinado momento, Tezcatlipoca os encontrou e se compadeceu, orientando-os para que preparassem uma festa, com muita música e preces em sua honra. Finalmente, os deuses voltaram a se comunicar com seus filhos humanos e desde então, as preces e a música se tornaram elementos fundamentais nos cultos da região.

Desta forma, Tezcatlipoca é encarado como o deus responsável pela introdução desses elementos, além dos sacrifícios, na religião asteca.

Fonte: Ahduvido

24 de abril de 2013

OVNIs retratados em antigas obras de arte

Muitas pessoas pensam que os OVNIs são coisas da idade moderna, e talvez por isso muitos afirmam que eles não são nada mais do que veículos militares que ainda não foram divulgados para as massas.  Mas o que muita gente não sabe, é que mesmo há séculos, e em alguns casos, milhares de anos atrás, já existiam registro dos avistamentos de OVNIS pelas pessoas do mundo todo.  Aparentemente, como os cidadãos da época não sabiam exatamente o que os OVNIs eram, simplesmente os associavam às crenças religiosas.  Em outros casos, homens primitivos desenhavam nas paredes de suas cavernas aquilo que haviam visto, e que fazia parte de uma realidade totalmente diferente da deles. Veja abaixo alguns destes casos:


A Madona com São Giovannino:

                          

Esta pintura é de um pintor do século XV, Domenico Ghirlandino.  Como pode ser visto, o pintor retratou ao fundo um OVNI sendo avistado por um indivíduo. Hoje a pintura se encontra no Palácio Vecchio, em Florença.


O Batismo de Cristo:

              

Esta pintura é do artista Flamengo Aert De Gelder.  Ela foi pintada em 1710 e se encontra no Museu Fitzwilliam em Cambridge, no Reino Unido.  Aqui, um objeto em forma de disco está emitindo um faixo de luz na direção de São João Batista e Jesus.


Afresco (pintura em parede) do Século XVII:



Este é um afresco que se encontra na Catedral de Mtskheta, Georgia. Note que em ambos os lados de Cristo estão dois objetos em forma de disco, que quando ampliados pode-se notar faces onde saem os “jatos propulsores”.


Tapeçaria de 1330:



Esta tapeçaria se encontra na basílica francesa de Notre-Dame, em Beaune. Pode-se notar no lado esquerdo superior, um objeto que se assemelha muito ao que hoje chamamos de disco voador.  Para os que alegam que o artista estaria meramente representando uma nuvem aqui, só posso dizer: você realmente acha que uma pessoa com tal talento, o que pode ser visto no restante da tapeçaria, representaria uma nuvem desta forma?   Penso que não.  A não ser que tenha sido seu filho de 4 anos que terminou a peça.  Aqui esta pessoa estava tentando representar algo totalmente diferente da realidade da época.



Tapeçaria do Século IX:

                       


Tapeçaria representando a vida de Maria, também encontrada na basílica francesa de Notre-Dame, em Beaune.  Aqui também pode-se notar o objeto no céu idêntico ao da tapeçaria anterior. Seria outra nuvem mal representada?


Tapeçaria de 1538:



Esta tapeçaria, criada em Burges no ano de 1538, que agora está no Museu Nacional de Bayerisches, também retrata em sua parte superior, não uma, mas quatro daquelas nuvens mal-desenhadas.



Afresco de 1350, entitulado de A Crucificação:



Este afresco, que pode ser visto no Monastério de Viski Decani, na Iugoslávia, denota dois objetos com pessoas dentro, um do lado direito e outro do lado esquerdo, sobrevoando a crucificação de Cristo.  Parecem até representar uma perseguição aérea.  Note que a pessoa na “nave” que está à frente da primeira, está olhando para trás, como se estivesse preocupado em não ser alcançado.



A Glorificação da Eucaristia por Bonaventura Salimbeni:



Pintura do ano de 1600, encontrada na igreja de San Lorenzo, em San Pietro.  O que estaria o autor tentando  representar com este objeto parecido com o satélite Sputnik?



Pintura no Interior de Caverna Aborígene:

                  

Esta imagem, datada de aproximadamente 5.000 anos,  foi encontrada no interior de uma caverna aborígine em Kimberley, na Austrália. Seriam estes seres extraterrestres?


Imagem em Tassili, no Sahara:



Imagem datada de 6000 AC, do norte da África.  Note que além da figura que muito se parece com um astronauta, também há um disco no que parece ser o céu.



Pintura no Interior de Caverna na Itália:



Esta pintura, datada de 10.000 AC, foi encontrada em uma caverna na região de Val Caminica, na Itália.  Aparentemente retrata seres com roupas similares às dos astronautas modernos.



Gravura do livro Prodigiorum Ac Ostentoru, por Conrad Lycosthenes (1518-1561):



Esta gravura retrata o aparecimento de um OVNI na Arábia em 1479.  O livro pode ser encontrado na Biblioteca de Pesquisa do Museu da Austrália.



Estatueta encontrada no Equador:



Esta estatueta antiga encontrada no Equador parece representar um astronauta, como pode ser visto na foto comparativa acima.  O que estaria a pessoa que produziu o artefato tentando representar?


Os exemplos colocados acima são somente alguns dos inúmeros artefatos e obras de artes da antiguidade espalhados pelo mundo, os quais retratam algo fora da realidade de suas respectivas épocas.  Se esses artefatos tivessem sido elaborados hoje, não haveria significância alguma, pois atualmente somos constantemente bombardeados com este tipo de informação, seja pela ciência e tecnologia modernas, ou mesmo pela ficção científica, principalmente aquela apresentada em filmes de cinema e TV.  Contudo, considerando-se a época de suas elaborações, esses objetos realmente nos colocam a pensar se temos sido visitados por uma inteligência superior ao longo de nossa história.

Fonte: Ovni Hoje

23 de abril de 2013

O que é Xamanismo?

                           

Atualmente quando a maioria das pessoas ouvem a palavra xamanismo pensam em culturas indígenas americanas, o xamanismo não se refere apenas à espiritualidade indígena. É certo que os indígenas foram os grandes responsáveis por manterem acessas as chamas da Medicina da Terra mas as práticas se originaram no homem primitivo, no paleolítico.

A palavra tem origem siberiana e não americana e é usada hoje como uma forma única para descrever as práticas no mundo todo. Ou seja, as práticas são universais, é um legado do Mundo Espiritual para a Humanidade. Não pode haver fronteiras.

A palavra xamanismo foi criada por antropólogos (ver em xamã) para definir um conjunto de crenças ancestrais. Para mim é um caminho de conhecimento. Nós podemos perceber traços do xamanismo em várias religiões.

As raízes do xamanismo são arcaicas e alguns antropólogos chegam a pensar que elas recuam até quase tão longe quanto a própria consciência humana. As origens do xamanismo datam de 40.000 a 50.000 anos, na Idade da Pedra. Antropólogos têm estudado xamanismo nas Américas; do Norte, Central, Sul. Também na África, entre os povos aborígines da Austrália, Esquimós, Indonésia, Malásia, Senegal, Patagonia, Sibéria, Bali, Velha Inglaterra e ao redor da Europa, no Tibet onde o xamanismo Bon segue a linha do Budismo Tibetano, ou seja, em todos os lugares ao redor do mundo. Seus traços estão presentes nas Grandes religiões. 


Religião da Idade da Pedra

Piers Viebsky em "O xamã", cita que em 1991 foi encontrado o corpo mumificado de um homem preservado sob as neves dos Alpes Austríacos. Foi apanhado por um temporal ao cruzar um desfiladeiro da montanha há cerca de cinco mil anos. Poderia ser de um pastor (de ovelhas) mas as tatuagens na pele, um disco de pedra numa correia e alguns musgos secos medicinais encontrados em sua posse permite a suposição de que era um xamã numa viagem ritual.

Muito antes de ter sido descoberto esse "homem do gelo", no princípio do sec. XX, foram encontradas pinturas rupestres pré-históricas, no Sul da França, de figuras semi-humanas, semi-animais entre animais comuns, que foram consideradas como representando xamãs e que conduziram a suposição de que o xamanismo foi a religião humana original e primordial.

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Numa das gravuras um homem com o falo ereto está deitado ao lado de um bisonte com uma cabeça de pássaro ao seu lado; o próprio homem parece ter a cabeça de pássaro e presume-se que a gravura represente um xamã em transe. Essa interpretação foi popularizada na década de 60 por Lommel num livro profusamente ilustrado, Shamanism:The Beginnings Of The Art.



A figura da gruta de Les Trois Frères nos Pirineus franceses que foi chamada de Feiticeiro Dançador, é considerada por alguns estudiosos como representando um xamã. Uma criatura masculina vista de perfil olha de frente para quem a contempla com os seus olhos muito redondos. Todas as partes da sua anatomia parecem pertencer a um determinado animal: orelhas de lobo, chifres de veado, rabo de cavalo e patas de urso. E no entanto o efeito geral é notoriamente humano. Outra interpretação possível é a de que represente um espírito Senhor dos Animais personificando simultaneamente a essência de todas as espécies.

O primeiro tratado vem da Sibéria (altaicos, iacutes, buriatas, tungues, vogul, samoiedos, etc.). Uma fonte acredita que os homens/xamãs teriam emigrado durante as grandes glaciações seguindo rebanhos de renas. Eles passaram pelo estreito de Bering ou por uma ponte terrestre que ligava os dois continentes e se espalharam pelo mundo.

Encontram-se fenômenos xamânicos similares entre os esquimós, índios das Américas; do Norte, Central e Sul; Oceania, Austrália, no sudeste asiático, na Índia, no Tibet e na China. Trata-se de um conjunto de práticas evidentemente adaptadas a cada cultura, a cada crença, mas que em toda parte apresenta o mesmo conteúdo mágico, religioso e simbólico. Faz pensar que todos vieram de uma mesma fonte de conhecimento.

Sintetizando, o xamanismo é a "Jornada da Consciência", um legado da humanidade além das fronteiras dos países, credos, raças, filosofias. Xamanismo Universal não significa uma classificação nova no xamanismo, o xamanismo é universal. A premissa básica é o reconhecimento que todos fazemos parte da Família Universal e tudo está interligado. O praticante compreende o Espírito Essencial que está dentro dele mesmo, na natureza e em todos os seres. O praticante sabe quem ele é e como se relaciona com o Universo.

No sentido do "religare" pode ser considerada uma religião, mas o xamanismo não é como um conjunto de ritos específicos que seguem seus mestres máximos como cristianismo (Cristo), budismo (Buda), islamismo (Maomé), Taoísmo (Lao-Tsé), etc; cujas práticas são determinadas e iguais e que possuem seus Livros Sagrados de conduta em todos os lugares do mundo.

Na essência são práticas religiosas. O xamanismo se insere de acordo com a crença espiritual/religiosa local, é um fenômeno religioso. Pode-se dizer que as religiões representam um xamanismo adaptado e afetaram as tradições xamânicas continuadas ou marginalizadas nas culturas que dominaram. As práticas, os mitos, as entidades dependem da tribo, linha, geografia, crenças.

O xamã é sempre uma figura dominante e não um santo,avatar ou profeta. Ele é um intermediário entre o mundo espiritual, natureza e a comunidade.

A Medicina da Terra é derivada de conhecimentos medicinais passados pelos ancestrais que são honrados por aqueles que recebem a iniciação. O clichê mais ultrapassado é aquele em que o iniciado tenta matar simbolicamente seu iniciador ao invés de honrá-lo. Isso é enfraquecer a raiz pela qual ele foi formado, uma auto-sabotagem espiritual. O entendimento disso faz com que o discipulado crie conscientemente um movimento de afinidade que traz harmonia no resultado.

O "conhecimento" é para todos mas "sabedoria" é para alguns. Por isso acho importante a divulgação do conhecimento e aplicação prática dele pois existe ainda uma minoria que se transforma. É como um garimpo! Entre esses buscadores do conhecimento sempre sai uma pepita de ouro que vai fazer o mundo mais brilhante. Por essas pepitas vale a pena. O coração do verdadeiro iniciado tem que se confortar com isso pois sempre é a minoria. Por outro lado existe um outro fenômeno, algumas pessoas lançam-se à determinadas práticas sem o devido conhecimento e sem as "bênçãos espirituais", ou seja: ação sem conhecimento. O que pode ser problemático.

Muitos iniciam a caminhada mas poucos atingem as maiores alturas. Este conhecimento não está limitado aos iluminados, é disponível para todos nós dependendo da sinceridade e humildade com que buscamos. Sabedoria xamânica é sabedoria da Mãe Terra e, a cada filho dela, é dado um presente, algum talento especial.

O xamã compreende o Círculo Sagrado da vida e recomenda, ajuda na cura, ensina o que é necessário para o bem da comunidade.Isto significa freqüentemente colocar a comunidade em primeiro plano. O caminho xamânico conduz a um relacionamento de amor com a Mãe Terra. Não é possível praticar o verdadeiro xamanismo sem incluir os cuidados com a preservação da vida de todos os reinos (animal, mineral, vegetal, espiritual) em nosso planeta.

O xamanismo aparece como um reflexo de um Grande Espírito que pode ter vários nomes. É honrado o Criador e todas as suas criaturas, sejam pedras, animais, aves, plantas, peixes, insetos, águas, ventos e outras manifestações da natureza que compartilhamos a existência nesta vida. Essa consciência, esse alinhamento com as forças da natureza, transforma-se em poder de cura e expande habilidades psíquicas através da reconexão com a vida, com o Sagrado, com o mistério da Criação.

O foco das práticas do xamanismo centra-se nos ritmos cíclicos da natureza: nascimento, morte e renascimento, a complementaridade masculino e feminino, o contato pessoal individual com ambiente imediato da terra, com as forças da terra do sol, da lua e das estrelas. Um verdadeiro xamã enfrentou suas sombras e venceu seus medos da insanidade, solidão, orgulho, vaidade, vícios, doença, ao passar por mortes em vida. Depois disso, escolhe tornar-se curador curado, auxiliador, visionário, à serviço das pessoas.

No xamanismo ao redor do mundo podemos ver as similaridades que definem as práticas :

- A Busca por estados Alterados de Consciência, Vôo da Alma / Êxtase. O xamã é um especialista e um mestre da viagem estática

- A capacidade de viajar em espírito assumindo a forma de um animal ou ave ou diretamente através daquilo a que chamaríamos de experiência fora-do-corpo. Este vôo mágico é um dos fundamentos do xamanismo

- Viagem por mundos paralelos ( Reino dos Espíritos). Mundos invisíveis à realidade ordinária a fim de guiar espíritos e obter conhecimento espiritual.
- O xamã atua como canal de cura. Tem conhecimento do poder das plantas, pedras, dos espíritos animais e seres da natureza.

- Devoção à Criação, Sol, Lua, Estrelas. Reconhecimento da presença de Deus em todas as manifestações do Universo

- Interação com espíritos da natureza

- Utilização de instrumentos de poder para induzir ao transe /estados alterados de consciência (tambores, maracás, etc)

- Conhecimento sobre o fogo

- Utilização de plantas (purificação, enteógenas, medicinais, magnéticas)
- Canções de Poder

- Danças

- Respiratórios e dietas

- Contação de histórias, preleições.

O Xamanismo como a mais antiga prática espiritual da humanidade tem como base em suas práticas o respeito pela ecologia, reconhecimento do Sagrado, necessidade de expandir a consciência e obter resposta em mundos paralelos, prática do amor incondicional . Suas práticas estabelecem contato com outros planos de consciência a fim de obter conhecimento, poder, equilíbrio, saúde. Propicia tranqüilidade, paz, profunda concentração, estimula o bem estar físico, psicológico e espiritual.

A interação harmônica dos elementos equilibra a Jornada da Nossa Alma, faz girar a Roda da Vida em harmonia. No xamanismo praticado na atualidade estudamos os talentos elementais:

- A Terra é relacionada com o corpo físico e com as sensações.

- A Água é relacionada com a alma e com as emoções e sentimentos.

- O ar é relacionado com a mente e aos pensamentos e idéias.

- O fogo é relacionado com o espírito e associado à consciência, a claridade, a inspirarão.

O reconhecimento do caminho da verdade vem da expansão da consciência e a compreensão de que o verdadeiro poder está dentro de cada praticante e provém do desenvolvimento de seus próprios dons. Inspirados na sabedoria dos povos ancestrais temos o desafio de resgatar o conhecimento acumulado nas práticas xamânicas das diversas tradições do planeta para os dias atuais. Assim, pretendemos contribuir para a saúde, autoconhecimento e o bem-estar geral do nosso povo e resgatar valores para uma vida mais harmônica e ecológicamente correta.

Os ancestrais xamânicos viviam em harmonia e equilíbrio com todos os seres, pedras, plantas, animais, pássaros, peixes e até insetos.Para garantir sua sobrevivência em ambiente hostil os homens primitivos interpretavam os sinais e as mudanças da natureza a seu redor. Viviam de acordo com os ciclos do Sol e da Lua, das mudanças das estações, manifestações da natureza, vento, chuva, etc.

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Os caminhos do xamanismo são espirituais. A prática xamânica compreende a capacidade de entrar e sair de estados de consciência, de realidades não-ordinárias Os estados alterados de consciência não envolvem apenas o transe e sim a capacidade de viajar na realidade incomum com o objetivo de encontrar espíritos animais, plantas, mentores, obter insights, promover curas, oráculos.

Os estados alterados de consciência incluem vários graus. Stanley Kryppner chega a classificar vinte estados diferentes de consciência. Elíade fala do êxtase, Castañeda fala do nagual. Nirvana, samadhi, alfa, transe, satori, consciência cósmica, supraconsciência, etc.,também são nomes para a mesma manifestação.

São através desses estados que conseguimos conexão com nossos mitos, símbolos, nossa verdade interior. Conseguimos expandir a percepção para mistérios que estão guardados em nós mesmos. Aprendemos a sentir, ver e ouvir a energia.Nos religamos com o Sagrado e com a fonte criativa de tudo o que nos acontece. Através da consciência ordinária não conseguimos alcançar níveis profundos do nosso ser. Existem diversas técnicas ou rituais para se chegar a estados mais profundos de consciência, dentre elas: tambores, danças, jejuns, plantas de poder (enteógenos), respirações, posturas corporais, e outros.

Através desses estados especiais alcança-se uma experiência divina, acessa-se uma fonte de Sabedoria Superior, podemos curar nosso corpo, nos conhecemos melhor através das visões, expandimos a nossa consciência.

Aprende-se as influências e forças da Terra e como as energias naturais afetam a vida. Tudo na natureza cresce e muda. É um ciclo. Os povos antigos consideravam a viagem circular da Terra ao redor do Sol, uma roda, representando o eterno ciclo de nascimento e desabrochar, crescimento e florescimento, maturidade e frutificação, envelhecimento e decadência, morte e decomposição e novamente renascimento, refletido na vida humana e na natureza.

Os nativos reconhecem o círculo como o principal símbolo para o entendimento dos mistérios da vida. Observaram que ele estava impresso em toda a natureza. O homem olha o mundo através dos olhos que é um círculo. A Terra, a Lua, o Sol, os planetas; são todos circulares. O nascer e o por do Sol acompanham um movimento circular. As estações formam um círculo. Os pássaros constroem ninhos em círculos, animais marcam seus territórios em círculos. As cabanas, ocas, tipis são circulares.

O xamanismo resgata a relação sagrada do homem com o planeta. O resgate dos festivais sazonais (Solstícios e Equinócios), por exemplo, não marcam apenas a jornada do Sol, mas também os pontos críticos das estações, o ciclo agrícola, nossas emoções, hábitos. Essas "Forças Verdadeira acessadas desde o princípio na história espiritual da Terra, são resgatadas através dos séculos e podemos sentí-las atuando em todos os momentos das cerimônias.

Podemos sentir a ligação profunda que a natureza tem com a vida, nos tornarmos parte de uma comunidade global, propomos o Vôo da Consciência em busca de novos horizontes, de novas conquistas, de um novo ser, de uma nova vida. O início de uma vida pautada na sabedoria encontrada nas folhas, nos movimentos dos ventos, no poder transformador do fogo, nos espíritos ancestrais, na jornada da alma, na missão.

As religiões do mundo moderno não têm tempo para a ecologia espiritual assim como a cultura e o modelo de pensamento consumista atuante. As Grandes Religiões inspiram e apontam para uma vida eterna fora deste planeta e pouco se preocupam em honrar as realidades do espaço sagrado em que vivemos. Atualmente muitos vivem com uma sensação de separação, isolamento, um sentimento de que deva existir um sentido maior na vida. Os rituais xamânicos podem trazer a consciência de somos apenas um "microcosmo", que somos parte de "algo maior", que somos filhos da Terra, parte de uma Terra Viva.

Fonte: http://www.xamanismo.com.br

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22 de abril de 2013

Outras Teorias Da Criação

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A criação do universo está presente em todas as civilizações. Desde as teorias mais elaboradas até às mais simples, todas são uma maneira do homem explicar para si mesmo como está inserido em um universo que desconhece. As teorias da criação de diferentes povos são riquezas a serem observadas.

As teorias da criação são explicações lógicas dadas para o surgimento do mundo desde o momento em que o homem tornou-se capaz de refletir sobre a sua existência. Essa consciência humana de si mesmo e do universo que o cerca, ainda é o que o motiva a constante exploração do espaço. Nas palavras de T S Elliot, "não devemos parar de explorar, e o fim de toda nossa exploração será chegar ao ponto de partida e ver o lugar pela primeira vez”.

A teoria do Gênesis apresentada pela bíblia é amplamente conhecida, haja vista o expansionismo do cristianismo desde os tempos mais remotos e o ideário cristão de que o mundo precisava conhecer a mensagem do evangelho. Contudo, há outros mitos de criação, também interessantes, que valem a pena ser conhecidos por todos, desde os céticos até aqueles que já possuem engajamento com outros credos. Uma coisa é certa, saber de onde viemos, de qual mundo surgimos, é ainda uma grande questão. Para aqueles que se firmam na ciência, as teorias também são diversas, a mais aceitável, e tida como comprovada no mundo científico, é a teoria do Big Bang.

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"M31 (Galáxia de Andrómeda ou NGC 224), a maior galáxia mais próxima da Via Láctea. É do tipo Sb, e situa-se a 2.9 milhões de anos-luz da Terra, na direção da constelação de Andrômeda. Tem uma magnitude aparente de 3.4. É o objeto mais distante visível a olho nu, com aproximadamente cinco vezes o diâmetro aparente da Lua Cheia. Está a aproximar-se da nossa Galáxia. Pensa-se que num futuro muito distante estas duas galáxias colidam."

Ambas teorias, a da gênese do universo apresentada pela bíblia em que o próprio Deus cria o mundo e todas as coisas, inclusive o homem, e a do Big Bang a explosão que deu origem ao nosso universo, admitem que haja um instante, o instante da criação, o início de tudo. Todavia, outras civilizações além dos hebreus –o povo escolhido segundo a história bíblica- e a ciência buscaram responder à questão sobre a origem do universo.

Em seu livro, A dança do Universo, Marcelo Gleiser, físico e astrônomo, mostra alguns dos mitos de criação que passaremos a conhecer, sem dúvida, estes mitos dão prova de que a imaginação humana é a grande criadora da realidade que nos cerca, como afirma Gleiser em seu livro Criação Imperfeita “somos a consciência do universo”.


Os Índios Hopi

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Os índios Hopi, dos Estados Unidos, acreditam que a criação do universo se deu da seguinte forma:
“O primeiro mundo foi Tokpela. Mas antes, se diz, existia apenas o Criador, Taiowa. Todo o resto era espaço infinito. Não existia um começo ou um fim, o tempo não existia, tampouco formas materiais ou vida. Simplesmente um vazio incomensurável, com seu princípio e fim, tempo, formas e vida existindo na mente de Taiowa, o Criador. Então Ele, o infinito, concebeu o finito: primeiro Ele criou Sotuknang, dizendo-lhe: “Eu o criei, o primeiro poder e instrumento em forma humana. Eu sou seu tio. Vá adiante e perfile os vários universos em ordem, para que eles possam trabalhar juntos, de acordo com meu plano”. Sotuknang seguiu as instruções de Taiowa; do espaço infinito ele conjurou o que se manifestaria como substância sólida, e começou a moldar as formas concretas do mundo.”
(GLEISER, 1997:26)
Nesta história da criação, temos o infinito, Taiowa, criando o finito. Taiowa é como a figura absoluta de um ser-deus criador de tudo que existe com poderes ilimitados, assemelha-se à história do Gênesis em que Deus onipresente, onisciente e onipotente, cria o mundo e todo o universo como conhecemos.


Hinduismo

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Representação de Shiva em sua dança cíclica
 Na religião hindu de tradição milenar e com bilhões de fiéis se somados os da Ásia e de todas as partes do mundo, a criação é um ciclo por si mesmo infinito, repetindo-se eternamente num ciclo de criação e destruição pela dança rítimica do deus Shiva.

“Na noite do Brama (a essência de todas as coisas, a realidade absoluta, infinita e incompreensível), a Natureza é inerte e não pode dançar até que Shiva assim o deseje. O deus se alça de seu estupor e, através de sua dança, envia ondas pulsando com o som do despertar, e a matéria também dança, aparecendo gloriosamente à sua volta. Dançando, Ele sustenta seus infinitos fenômenos, e, quando o tempo se esgota, ainda dançando, Ele destrói todas as formas e nomes por meio do fogo e se põe de novo a descansar.’’ (GLEISER, 1997:27)
Assim, parece mais crível aos adeptos do hinduísmo que o universo inteiro tenha um fim e um início, sobretudo quando os valores sociais tendem deturpar-se e se tornam alheios àqueles que compõem a doutrina da religião.


Pan Ku

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O mito chinês de Pan Ku, o ser absoluto, ou sej
a, Deus, morre dando origem a tudo, uma visão de alteridade da divindade criadora. 
“A criação do mundo não terminou até que Pan Ku morreu. Somente sua morte pôde aperfeiçoar o Universo: de seu crânio surgiu a abóbada do firmamento, e de sua pele a terra que cobre os campos; de seus ossos vieram as pedras, de seu sangue, os rios e os oceanos; de seu cabelo veio toda a vegetação. Sua respiração se transformou em vento, sua voz, em trovão; seu olho direito se transformou na Lua, seu olho esquerdo, no Sol. De sua saliva e suor veio a chuva. E dos vermes que cobriam seu corpo surgiu a humanidade.” (GLEISER, 1997:29)
Os mais intrigantes na miríade dos mitos de criação, são os mitos de criação que não admitem criação, um paradoxo quase incompreensível, no entanto, partem da premissa de que o universo é eterno, não é cíclico, iniciado, nem terá fim. Uma religião originária da Índia, fundada por um contemporâneo de Buda, Maavira, do século VI a.C., chamada jainismo, tem a seguinte história que é contada por um jainista chamado Jinasena que viveu por volta do ano 900 d.C.


"Alguns homens tolos declaram que o Criador fez o mundo. 
A doutrina que diz que o mundo foi criado é errônea e deve ser rejeitada. 

Se Deus criou o mundo, onde estava Ele antes da criação? 

Se você argumenta que Ele era então transcendente, e que portanto não precisava de suporte físico, onde está Ele agora? 

Nenhum ser tem a habilidade de fazer este mundo — Pois como pode um deus imaterial criar algo material? 

Como pode Deus criar o mundo sem nenhum material básico?

Se você argumenta que Ele criou o material antes, e depois o mundo, você entrará em um processo de regressão infinita. 

Se você declarar que esse material apareceu espontaneamente, você entra em outra falácia, pois nesse caso o Universo como um todo poderia ser seu próprio criador. 

Se Deus criou o mundo como um ato de seu próprio desejo, sem nenhum -material, então tudo vem de seu capricho e nada mais — e quem vai acreditar numa bobagem dessas? 

Se Ele é perfeito e completo, como Ele pode ter o desejo de criar algo? 

Se, por outro lado, Deus não é perfeito, ele jamais poderia criar um Universo melhor do que um simples artesão. 

Se Ele é perfeito, qual a vantagem que Ele teria em criar o Universo? 

Se você argumenta que Ele criou sem motivo, por que essa é sua natureza, então Deus não tem objetivos. 

Se Ele criou o Universo como forma de diversão, então isso é uma brincadeira de crianças tolas, que em geral acaba mal. 

Portanto, a doutrina que diz que Deus criou o mundo não faz nenhum sentido.

Homens de bem devem combater os que creem na divina criação, enlouquecidos por essa doutrina maléfica. 

Saiba que o mundo, assim como o tempo, não foi criado, não tendo princípio nem fim, é baseado nos princípios, vida e Natureza. 

Eterno e indestrutível, o Universo sobrevive sob a compulsão de sua própria natureza, dividido em três seções— inferno, terra e firmamento."


A negação da criação está intrínseca à existência da divindade criadora. O que fica claro nos raciocínios apresentados pelo texto jainista.

Há ainda muitos outros mitos que tentam explicar a origem do universo, de onde viemos, para onde estamos indo, como será o nosso fim. De fato, acreditamos naquilo que mais se adapta aos nossos valores sociais e àquilo que aprendemos no convívio de nossas sociedades. O que fica claro, é que também a não crença baseia-se em um raciocínio aparentemente lógico que nem sempre condiz com a logicidade dentro da realidade que ora vivemos.

A ciência caminha de maneira rápida e sólida dando provas de que suas teorias são verossímeis e dignas de crédito. Contudo, não é o papel da ciência negar que as mais variadas crenças estão erradas ou corretas. Cabe a nós, seres humanos, refletirmos sobre nossa existência dando a ela o caráter que acreditamos, testificando a verdade dos nossos credos, seja na ciência ou nas religiões, dando significado à existência. Cumprindo nosso papel de consciência desse universo que nos abriga.

Fonte: http://lounge.obviousmag.org

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