Uma nova teoria proposta por uma dupla de cientistas afirma que os lagartões podem não ter sido dizimados por um meteoro, como sempre foi imaginado.
Apenas um pequenino e delgado disco de matéria escura, que vaga periodicamente pela galáxia, pode estar por trás de colisões gigantescas de meteoritos, incluindo uma das extinções em massa mais incríveis de toda a história do planeta Terra: a dos dinossauros. E por mais que você possa estar torcendo o nariz e se perguntado “que tipo de brincadeira é essa?”, a teoria acima é uma novíssima hipótese teórica que vem sendo proposta por uma dupla de cientistas da universidade de Harvard.
O modelo é baseado em uma forma hipotética de matéria escura que foi descrita no ano passado pelos próprios autores da teoria (juntamente com uma série de colaboradores), em um esforço para conseguir desvendar uma outra questão distinta envolvendo o espaço. E a existência desse disco escuro (que os pesquisadores denominaram de “dark disk”) poderá ser testada dentro de pouco tempo em alguns observatórios astronômicos.
Mario Livio, um astrofísico do Space Telescope Science Institute (em Baltimore, Maryland — nos Estados Unidos), que não estava envolvido em nenhuma das fases do processo de pesquisa, acredita que a integração das duas especulações (e por conseguinte das duas teorias distintas) é “muito interessante”, ainda que as evidências que viriam a comprová-las ainda esteva vagamente longe de serem convincentes.
O fato é que alguém finalmente resolveu se posicionar com vigor a fim de tentar responder duas grandes questões entre os físicos. A primeira delas é levantar alguma informação mais pertinente sobre a matéria escura e a outra envolve a existência de uma frequência (ou não) na queda de meteoros na casquinha mais superficial de nosso planeta.
E esse papo de meteoro?
Para começo de conversa, meteoros parecem cair regularmente na superfície da Terra. A mais ou menos 30 anos atrás, alguns cientistas sugeriram que esse bombardeio espacial em direção a nosso planeta se intensifica (ou diminui de intensidade) de uma maneira cíclica, o que aponta para uma causa cómica ainda não compreendida pelo homem.
Uma explicação proposta para os fenômenos é que o Sol conta com algum tipo de estrela ou satélite, que ainda não teria sido detectada. Essa discreta companheira se movimentaria sob a influência da grande estrela amarela, mandando periodicamente alguns fragmentos de meteoros Sistema Solar adentro.
Segundo uma publicação feita no site de uma das revistas científicas mais importantes do mundo (a Scientific American), Matthew Reece e Lisa Randall, cientistas teóricos da Universidade de Harvard, levantaram uma nova possibilidade sobre o polêmico tema. De acordo com a proposta da dupla, existiriam discos de matéria escura realmente muito delgados próximos às galáxias ou até mesmo vagando por dentro do conjunto de astros.
E essa pequena parte do controverso elemento seria capaz de gerar atração gravitacional suficiente para causar um incômodo na chamada Nuvem de Oort (que é uma novem teórica de asteroides gigantescos, situada nas bordas de nossa galáxia), causando quedas meteóricas em nosso planeta com uma frequência de aproximadamente 35 milhões de anos. Esse tempo também se refere ao período que o disco escuro leva para receber a passagem da oscilação de nossa galáxia, o que geraria o fenômeno.
Esses números certamente são hipotéticos, mas boa parte de sua obtenção é proveniente de análises que envolvem registros e medições de crateras, em busca de um padrão nos acontecimentos.
Enfim, parece que a ciência está avançando amplamente em discussões que podem revolucionar completamente os conceitos físicos atuais. Vamos continuar de olho e torcer para que esses 35 milhões de anos que seriam necessários para a nova caída de meteoro estejam bem longe ainda...
Fonte: Megacurioso
Teoria mirabolante hein...mas muito interessante...só não sei se vai ser bem aceita, afinal acreditar em meteoro é mais fácil...
ResponderExcluirGrande matéria...