
Estima-se que existam por volta de 100.000 ruínas de pedra espalhadas pelas montanhas do sul da África. Quando os primeiros exploradores às encontraram, pensaram que fossem currais de gado feitos por tribos nômades, como os povos bantos, que se moveram para o sul e se estabeleceram naquelas terras por todo o século 13. Mas a verdade é que uma inspeção científica mais próxima pinta um quadro completamente diferente e surpreendente, e a história que conta, talvez grande parte da humanidade não esteja preparado para ouvir:
São os restos de uma grande metrópole que as medidas são de aproximadamente 10.000 quilômetros quadrados e parece ter sido construída entre 160.000 e 200.000 aC.

Não houve registro histórico anterior de qualquer velha civilização capaz de construir uma comunidade tão densamente povoada. Pouco esforço foi feito para investigar o local, pois a amplitude das ruínas não era totalmente conhecida.
As ruínas, na sua maioria são constituídas de círculos de pedra. A maioria foi enterrada na areia e só são observadas por satélite ou de um avião. Alguns foram expostos quando a mudança climática soprou a areia, revelando as paredes e fundações. Mas, estranhamente, nunca ninguém se preocupou em perguntar sobre quem realmente poderia tê-los feito, ou a idade deles.

Isso mudou quando o pesquisador e autor, Michael Tellinger, em parceria com Johan Heine, um bombeiro e piloto local que tinha estado a olhar para estas ruínas durante muitos anos sobrevoando a região. Heine tinha a vantagem única de ver o número e a extensão destas fundações de pedra e sabia que seu significado não estava sendo levado a sério.
"Quando Johan me apresentou para as ruínas, eu não tinha idéia das descobertas incríveis que faria em ano ou dois que se seguiram. As fotografias, artefatos e evidências que temos acumulado levam a uma civilização que antecede todas as outras - não por apenas algumas centenas de anos, ou alguns milhares de anos - mas muitos milhares de anos essas descobertas são tão surpreendentes que não serão facilmente digeridos. Isso vai exigir uma mudança completa de paradigma na forma como vemos a história humana. " (Tellinger)
Na área onde essas ruínas se encontram existem milhares de minas de ouro antigas descobertas nos últimos 500 anos, que aponta para uma civilização desaparecida, que viveu e explorou ouro nesta parte do mundo durante milhares de anos", diz Tellinger. "E se este é de fato o berço da humanidade, podemos estar a olhar para as atividades da mais antiga civilização na Terra."

Pesquisadores como Cyril Hromnik, Richard Wade, Heine Johan que essas estruturas de pedra são os restos de antigos templos e observatórios astronômicos de civilizações perdidas à milhares de anos.
Para ver o número e o alcance destas ruínas, você pode usar o google-earth e localizar com as seguintes coordenadas:
Carolina -- 25 55' 53.28" S / 30 16' 13.13" E
Badplaas -- 25 47' 33.45" S / 30 40' 38.76" E
Waterval -- 25 38' 07.82" S / 30 21' 18.79" E
Machadodorp -- 25 39' 22.42" S / 30 17' 03.25" E
Olhando para toda a "metrópole", torna-se evidente que esta era uma comunidade bem planejada, desenvolvida por uma civilização altamente evoluída. O número de minas de ouro antigas sugerem a razão para a comunidade ter se estabelecido neste local.
Também foram encontradas centenas de quilômetros de estradas interligando as ruínas, muito semelhantes às encontradas nos assentamentos Inca, no Peru.
Mas será que o ouro desempenhava algum papel nessa densa população que viveu aqui?
Essas ruínas ficam à apenas 150 quilômetros de um excelente porto, onde o comércio marítimo poderia ter ajudado a sustentar uma população tão grande, mas será que existia comércio marítimo à quase 200 mil anos atrás?
Como isso poderia ser feito por seres humanos 200.000 anos atrás?
E para onde foi todo o ouro retirado das minas?
Essas perguntas podem ser facilmente respondidas pelo artigo anterior a este, veja AQUI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Dicas e sugestões serão bem vindas. Fique à vontade para comentar