25 de julho de 2013

Povo Nuvem - A civilização branca da amazônia



Uma cidade perdida descoberta nas profundezas da floresta amazônica pode desvendar os segredos de uma tribo lendária.

Pouco se sabe sobre o Povo Nuvem, do Peru, uma antiga civilização de pele branca dizimada por doenças e guerras no século XVI. Mas, recentemente os arqueólogos descobriram uma cidade fortificada em uma área remota e montanhosa do Peru, conhecida por sua beleza natural e isolamento. Acreditasse que esta descoberta pode finalmente ajudar os historiadores a descobrir os segredos dos "guerreiros brancos das nuvens".

A tribo tinha pele branca e cabelos loiros - o que intriga os historiadores, já que não á ascendência européia (caucasiana) conhecida na região (1), onde a maioria dos habitantes apresenta pele escura.

A cidadela está escondida em uma das áreas mais distantes da Amazônia. Ela se assenta na borda de um abismo que a tribo pode ter utilizado como um mirante como um mirante para espionar os inimigos.

                                        
                                       

O assentamento principal é composto por casas circulares de pedra coberta por selva ao longo de 12 hectares, de acordo com o arqueólogo, Bento Giocochea Perez. Pinturas rupestres cobrem algumas das fortificações ao lado das habitações. São plataformas que teriam sido usadas para moer sementes e plantas para alimentos e medicamentos. O Povo Nuvem uma vez comandou um vasto reino que se estendeu através dos Andes para as margens norte da selva amazônica peruana, antes de serem conquistados pelos Incas.

                              

Nomeados assim porque viviam entre as partes da florestas repletas de nuvens e névoa, a tribo, mais tarde se uniu aos colonizadores espanhóis para derrotar os Incas. Mas eles foram vencidos por epidemias de doenças europeias como o sarampo e a varíola.



Grande parte do seu modo de vida, que remonta ao século IX, foi destruído pela pilhagem, deixando pouco a ser examinado pelos arqueólogos. Restos de sua civilização já haviam sido achados anteriormente, mas os cientistas tem esperanças de encontrar novos artefatos, através de uma expedição ao Distrito de Jacalma em Utcubamba, província peruana, cerca de 500 km á noroeste da capital, Lima. Até recentemente, muito do que se sabia a respeito da civilização perdida, provinha de lendas Incas.



Até mesmo o nome ao qual eles chamavam a si próprios é desconhecido. Os Chachapoyas ou, "Povo Nuvem", foi o nome dado pelos Incas. Sua cultura é mais conhecida através da Fortaleza de Kuellap, no topo de uma montanha em Utcubamba, que só pode ser comparada, em escala, á Inca, Machu Picchu, construída centenas de anos mais tarde. Dois anos atrás, os arqueólogos encontraram uma câmara mortuária dentro de uma caverna subterrânea com cinco múmias. Duas intactas com pele e cabelo. 


Um cronista dos Chachapoyas, Pedro Cieza de Leon, escreveu sobre a tribo: 
"Eles são brancos e as mais bonitas das pessoas que eu já vi. E suas mulheres tão bonitas que, por causa de sua bondade, muitos deles "mereceram" ser esposas Incas e também sendo levados ao Templo do Sol. As mulheres e seus maridos sempre vestidos com roupas de lã e em suas cabeças usando seus llautos (espécie de turbante de lã) características que os faziam ser reconhecidos em qualquer parte."
O território dos Chachapoyas foi localizado na região do norte dos Andes, no atual Peru. Abrangeu a região triangular formada pela confluência do Marañón e os rios Utcubamba, na zona de Bagua, até a bacia do Rio Abiseo. O curso do Marañón e do seu terreno montanhoso abriga uma região relativamente isolada.

Fonte: http://gnosisdissidente.blogspot.com.brhttp://atwabrasil.com

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