A Ilha de Páscoa, também conhecida como Rapa Nui, Ilha dos Gigantes de Pedra é uma das ilhas mais isoladas do mundo. Com 116 km², situa-se a 3700 km a oeste da costa da América do Sul e quase 2000 km a sudeste de Pitcain, a ilha habitada mais próxima. Tem uma População de cerca de 3.000 habitantes. Os idiomas falados na ilha são o espanhol e o rapanui.
Este nome Rapa Nui foi dado pelos nativos da ilha, mas hoje em dia é mais conhecida como ilha de páscoa. O explorador holandês Jakob Roggeveen chegou em 1722, no domingo da Páscoa, daí o nome da ilha.
Em 1956, uma outra expedição, comandada pelo norueguês Thor Heyerdahl, descobriu milhares de ferramentas usadas na execução das estátuas. Mas as dúvidas sobre sua autoria permaneciam. Antes de Roggeveen, a história da ilha afunda no mar das lendas. Mas sabe-se que, desde pelo menos o século 5º, Rapa Nui foi povoada por migrações sucessivas da Polinésia, da Melanésia e da Austrália.
A Ilha de Páscoa também é importante pelas descobertas arqueológicas feitas ali: é a ilha do Pacífico mais rica em megálitos, além da única fonte que prova a existência de um sistema de escrita genuíno e antiquíssimo na Polinésia.
Sua paisagem de origem vulcânica, é um verdadeiro museu ao ar livre com os seus moais, gigantescas estatuas de pedra, algumas com mais de 10 metros de altura, o qual se destacam ao céu azul de Rapa Nui.
Até hoje existe mistério sobre a construção dos moais, as estátuas gigantes de pedra espalhadas curiosamente pela Ilha de Páscoa. Ninguém sabe afirmar, ao certo, como essas estátuas que representam figuras humanas foram erguidas e transportadas. Surgem muitas perguntas. Em primeiro lugar, a profusão das estátuas supera toda a lógica estatística: eram quase 900 para uma população estimada em 4.000 pessoas. Na ilha não há rios e na época não havia cavalos nem abundância de alimentos.
Como os rapanuis moldavam a pedra vulcânica, tão dura?
Como moviam tanto peso, erguiam as peças e ainda colocavam em cima delas um pesado chapéu - um tipo de tambor de pedra vermelha levado de outro local?
O arqueólogo americano Charles Love, que com um time de 25 pessoas conseguiu deixar de pé um modelo de quatro metros e nove toneladas em uma plataforma, e movimentou o conjunto com toras, avançando 45 metros em dois minutos, mas ele não imaginava que aquelas "Cabeças" que vemos nas fotos na verdade tem um corpo, isso mesmo, pois recentes escavações mostram que os moais da Ilha de Páscoa são muito maiores do que se imaginava. Veja:
Isso aumenta ainda mais o leque de hipóteses inclui visitantes de estrelas desconhecidas e a Mana, uma energia oculta que anima as pessoas e as coisas. Alguns sustentam que a maior parte da ilha, hoje com superfície de 175 km2, teria afundado no Pacífico. Ciência e mistério ainda convivem em Rapa Nui.
As mais de 887 estátuas da Ilha de Páscoa contêm em si uma pergunta imediata: como um lugar tão pequeno e isolado poderia originar uma cultura capaz de obras tão espetaculares? Desvendar os mistérios desta ilha não é uma tarefa fácil, e há inúmeras décadas pesquisadores e arqueólogos têm se dedicado às questões que Páscoa suscita.
As grandes estátuas de Rappa nui (Moais), até hoje intrigam os cientistas, pois não a nada que prove como elas foram feitas, como foram carregadas, e nem mesmo o porque de suas existência. São várias espalhadas por todo o território da Ilha de Páscoa, território hoje pertencente ao Chile. Estes monumentos de orelhas e membros alongados, e que se põem numa forma intrigante olhando ao horizonte. Algumas pessoas falam de seu grande poder astronômico, pois estudos comprovam que elas não olham ao horizonte e sim para as fases da Lua.
Muitos dos moradores da Ilha, que hoje em dia são mestiços, dizem que estas estátuas têm um poder ancestral muito grande, e que podem ser a representação de possíveis visitantes extraterrenos, os quais deixaram sua representação na Terra em forma de estátuas.
As explicações dadas pelos cientistas:
O significado dos chapéus
Os chapéus das cabeças monolíticas eram um símbolo de prestígio. Na realidade, tratam-se de nós no topo da cabeça usados pela elite dos chefes nativos que se envolviam em lutas de poder.
O tamanho das estátuas
A construção das estátuas refletia a competição social citada acima, que se refletia na construção de estátuas cada vez mais altas.
Os investigadores julgam que os primeiros chapéus terão sido construídos no ano de 1200 ou 1300, altura em que terá havido um aumento do tamanho das estátuas na ilha da Páscoa, não sendo mais possível colocá-los sobre elas.
Como eram carregadas
Os cientistas observaram que as barrigas redondas do moais permitia que as estátuas fossem empurradas para frente, e bases pesadas em forma de D podem ter permitido a carregadores que as rolassem e balançassem de lado a lado.
Mas nada disso parece convencer muitos dos cerca de dois mil Rapanui (como são chamados os descendentes dos colonizadores polinésios da ilha). Para eles, a resposta é simples. “Nós sabemos a verdade”, diz Suri Tuki, 25 anos, guia turística. “As estátuas andavam”.
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