Por volta de 3 mil A.C. os sumérios já usavam um símbolo cuneiforme equivalente ao zero para grafar números como "208", em que a casa das dezenas é vazia.
Perceba, então, que o zero foi só um efeito colateral de invenção ainda mais importante: a decomposição dos números em casas representadas cada uma por um só algarismo.
O número "317", por exemplo, significa três centenas, uma dezena e sete unidades. Você não precisa escrever dois zeros depois do algarismo 3 para indicar que ele significa 300, pois a posição dele já indica isso.
Antes, os sumérios escreviam esse número como 100 + 100 + 100 + 5 + 2, que é exatamente o que os romanos faziam: O 317 era grafado como CCCXVII, em que C representa 100, X é 10, V é 5, e II é 2... Bonito, mas péssimo para fazer contas.
Há indícios de que os romanos aprenderam a usar os números do jeito sumério por praticidade: CCCXVII virava III, I, VII, que é, ao pé da letra, 317.
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