Ter uma prótese de mão ou braço significa poder pegar objetos, mas não senti-los. Contudo, uma nova mão biônica, desenvolvida pela Case Western Reserve University, nos Estados Unidos, está para mudar esse cenário. Utilizando sensores conectados diretamente aos nervos, cientistas conseguem programar o cérebro para identificar textura, pressão e temperatura, conforme mostra um estudo publicado na revista Science Translational Medicine.
Igor Spetic perdeu a mão direita em um acidente há quatro anos. Há dois anos e meio, ele tem sido voluntário da universidade e já conseguiu excelentes resultados com a mão inteligente. Ao ter sensores espalhados pela prótese e conectados aos nervos, os cientistas conseguem enviar estímulos eletrônicos utilizando o computador e causando diferentes sensações no cérebro. Essas sensações foram mapeadas em dezenove regiões da prótese, da palma da mão aos dedos, e foram relacionadas a diferentes padrões de estímulo.
A prótese inteligente permite, por exemplo, que a pessoa, vendada, consiga diferenciar um pedaço de lixa de um pedaço de velcro. Além disso, a famosa sensação do membro fantasma, em que se sente dor na mão que não existe mais, é evitada. Segundo os pesquisadores, o objetivo é que o sistema possa ser implantado em larga escala em até dez anos.
Assista o vídeo de apresentação:
Fonte: http://www.hypeness.com.br/
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