Geólogos suspeitam de que seja resultado de contínuos congelamento e descongelamento, um processo clássico e duradouro no qual a água goteja em uma rachadura, congela e divide a rocha em duas, em um período em que a Península Arábica era cenário de chuvas bem mais frequentes. O vento também teria função primordial para o extraordinário acabamento, obtido após séculos ou milênios. Há quem suspeite de resultado de atividade vulcânica. Outra linha de explicação atribui o corte preciso a ação humana. Para isso, teria sido usada uma ferramenta de cobre, sendo o relevo alisado com pedra-pomes.
A formação rochosa, sobre bases aparentemente frágeis, fica situada no oásis de Taima, no deserto de Nefude, uma vasta área de 290km por 225km, com muita areia e poucas árvores secas.
Algumas rochas na região são cobertas por petróglifos, retratando pessoas ou animais. Alguns datam do período Neolítico. Apesar do valor histórico e arqueológico desses petróglifos, os turistas praticamente os ignoram, partindo direto para tirar fotos na frente de al-Naslaa, que tem até um antigo desenho de um cavalo gravado na sua superfície.
Fonte: Extra.globo.com
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