1 de março de 2013

Teoria Da Terra Oca #2

Leia o primeiro post AQUI.

                               

Com certeza muitos já ouviram falar de Julio Verne ou do seu livro  "Viagem ao Centro da Terra". Mas será que o tema abordado por  Verne, de haver um mundo dentro de nosso mundo e com todo o tipo de vida,  seria possível? Muitos cientistas afirmam que sim, e a história nos revela, através dos mitos de civilizações antigas que isso não só é possível , mas real. Buscamos tanto conhecimento do lado de fora ... e esquecemos do que está aqui bem de baixo de nós . 
E antes que você diga que isso é loucura, considere que, não tem muito tempo,  Galileu teve de se pronunciar a Inquisição por defender a teoria Heliocêntrica, e Ptolomeu  deve ter encontrado muitas "dificuldades"  ao ter a  brilhante idéia de uma terra  esférica, contrariando  a todos que acreditavam que a terra era  plana


As primeiras formulações  científicas sobre essa teoria, datam do século XVII, pelo astrônomo britânico Edmond Halley  (o famoso, praticamente pai da astronomia), que propunha um planeta formado por camadas concêntricas e espaçadas entre si (imagem ao lado) . Nos séculos seguintes, a tese serviu de base para o enredo de diversas obras esotéricas e literárias (incluindo de Julio Verne). Essa teoria também estava associada a outras como a de o interior da terra ser habitado por animais "superiores" e  com entradas localizadas nos pólos terrestres.
Existem alguns registros  que abordam o tema:

Nas antigas crenças, mundos ocultos sob a superfície da Terra sempre tiveram destaque.  Budistas da Ásia central acreditavam num Reino de Agartha, um labirinto subterrâneo que abrigava populações de continentes extintos. Ali, seu líder sagrado, o "Rei do Mundo", comandava esse centro de progresso intectual, de razão desenvolvida e conhecia todas as forças da Terra, lia todas as almas, conhecia todos os destinos. Platão também abordou o tema , assim como Gilgamesh entre outros...

A teoria atual da terra oca, defende o seguinte:

A Terra possui um "Sol" interno, três pontos onde a gravidade é zero e duas enormes aberturas nos pólos que interligam a superfície interna e externa.

A explicação para esses fenômenos é relativamente simples de se entender: o movimento de rotação do planeta arremessa a sua  massa para longe do centro, da mesma forma que o giro de uma máquina de lavar arremessa as roupas para os lados deixando o seu centro oco.

Uma comparação melhor é a de um motociclista em um "globo da morte": a rotação impede que ele caia mesmo quando está de cabeça para baixo. A única diferença é que no globo da morte o motociclista é quem está girando e não o globo.

Quando a Terra estava sendo formada, e os seus componentes estavam em estado líquido, os materiais mais pesados foram se concentrando no centro, enquanto que a rotação manteve os materiais mais leves distantes do mesmo. A medida em que o planeta foi se solidificando, criou-se um perfeito equilíbrio entre o movimento de rotação e a gravidade.


      
OS TRÊS PONTOS DE GRAVIDADE ZERO

Ao contrário do que se acredita, a Terra não possui apenas um ponto onde a gravidade é zero, mas sim três: o oficial, que fica no centro do planeta; o que localiza-se a aproximadamente 640 Km abaixo da superfície; e o que localiza-se a aproximadamente 2.000 Km (veja a figura 6). Isso se deve ao fato de que a enorme velocidade de rotação da Terra, que no equador é de 465 m/s (veja a figura abaixo), atua na direção oposta da atração gravitacional, algo que a maioria dos cientistas têm simplesmente ignorado até hoje.

                             

NOTA: na verdade não existe nenhum ponto de gravidade zero na Terra. Não importa onde você esteja, sempre estará sofrendo o efeito da distorção espaço-temporal provocada pela massa do planeta, distorção esta que erradamente chamamos de força. Há sim um equilíbrio entre o movimento de rotação e a "atração" gravitacional nos pontos a 640 e a 2.000 Km de profundidade. E no caso do ponto central onde a rotação é zero, apenas o equilíbrio gravitacional.


Por que existem aberturas nos polos?

                               

As aberturas nos pólos se devem ao fato de a velocidade de rotação nesses locais ser muito baixa. Sem rotação, a ação da gravidade é muito mais forte e, dessa forma, qualquer massa colocada nesses pontos seria atraída para baixo e para os lados (veja a figura 1). À latitude de 70º a Terra começa a se curvar para formar as enormes aberturas polares que medem aproximadamente 2.000 Km. Se houvesse apenas a rotação da Terra em torno do seu eixo, as aberturas se localizariam à 90º, exatamente nos pólos geográficos. Contudo, outros movimentos de rotação, como o da elipse em torno do Sol, fizeram com que elas se formassem 20º mais distante. É por isso que os pólos geográficos e magnéticos não coincidem. Quando exploradores que estão buscando o pólo Norte ou o pólo Sul chegam à latitude de 70º e a bússola deles aponta pra baixo, ele pensam que estão no pólo magnético, mas não estão. Na verdade, as bússolas estão sob o efeito do anel magnético que cerca as entradas polares, veja a figura abaixo:

                               

A curvatura da terra é muito mais acentuada nas entradas polares. Mas, apesar disso, não é perceptível para quem estiver caminhando ou mesmo sobrevoando sobre ela devido à sua enorme extensão. O que nos leva a crer que uma pessoa que estivesse andando na direção da abertura, não à notaria, apenas notaria um sol mais avermelhado nascendo no horizonte e que iria subindo de acordo que a pessoa avançasse, parando na posição de meio dia quando a pessoa já estivesse "dentro da Terra". Veja a animação abaixo:


                                         


AS SUPERFÍCIES INTERNA E EXTERNA

                     

Esquema da Terra mostrando a localização aproximada dos três pontos de "gravidade zero", do Sol interno e das aberturas polares. Observe como a gravidade nos pólos se "inverte" em um curto espaço se comparado com outros lugares.

Outro aspecto surpreendente do fato de a Terra ser oca é que ela possui duas superfícies (ou três se considerarmos a do Sol interno): a interna e a externa (veja a figura acima), que são interligadas pelas aberturas polares. Ambas com atmosfera, oceanos, continentes, florestas, rios, lagos, uma fonte direta de luz e calor (direta porque a luz, o calor e outras emanações vindas da estrela que chamamos de Sol influenciam a superfície interna e vice-versa), enfim, com todo um ecossistema próprio. Apesar de serem interligadas e semelhantes até certo ponto, possuem diferenças marcantes como:

"Atração" gravitacional menor na superfície interna - o que, entre outras coisas, permite um crescimento maior das plantas e dos animais;

Posição do Sol interno sempre as doze horas - o que significa que não há noite no intra-mundo;

Estágio evolucionário mais avançado na superfície interna - isso se deve, além de outras razões, ao fato do intra-mundo estar mais protegido contra eventos cataclísmicos (como a queda de um grande meteoro por exemplo) do que o mundo externo. Estando mais protegido, o ecossistema interno evoluiu um pouco mais lentamente, porém, de forma contínua. É o popular devagar e sempre. Quando a superfície externa estava passando por um dos muitos eventos que provocavam grande extinções, parte do seu ecossistema migrava para a superfície interna e era forçado a se adaptar para sobreviver (essa migração era muito mais fácil antes do congelamento dos pólos, época em que havia uma maior integração entre as superfícies). No final das contas, o intra-mundo sempre ficava com o melhor das duas superfícies e, após a cessação desses grandes eventos, ajudava a repovoar a nossa superfície. Isso contribuiu ainda mais para aumentar a diferença entre os dois mundos.

Agora, parece ser bastante lógico propor a existência de uma civilização mais avançada no interior do planeta, tanto tecnologicamente quanto espiritualmente, já que um ecossistema tão harmonioso estimularia a convivência pacífica.

NOTA: se você acha que as condições ambientais não influenciam o comportamento, então experimente mudar-se de uma região de clima frio para uma de clima quente ou vice-versa. pesquisas demonstram que países de clima frio são menos violentos mas também são menos criativos. O ideal é o equilíbrio do frio com o calor, equilíbrio esse que existe no mundo interno entre a constante irradiação de energia do seu "Sol" e a enorme evaporação gerada por essa energia.  


O "SOL" INTERNO

                                

O nome pode não ser apropriado do ponto de vista astronômico, mas é bastante apropriado do ponto de vista funcional, já que ele sustenta todo o ecossistema interno fornecendo luz e calor. E como "os mundos" interno e externo estão ligados, ele também desempenha um papel fundamental no equilíbrio do ecossistema de todo o planeta. Estima-se que ele possua 1/3 da massa total do planeta. É formado pelos materiais mais pesados e é extremamente denso, já que a força de expulsão provocada pela rotação é praticamente desprezível se comparada com a sua enorme "atração" gravitacional. O Sol interno é tão denso que apenas a sua superfície é líquida, todo o resto é sólido, apesar das enormes temperaturas em seu interior.

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